obituário

Morreu agricultora Candida Joana Belinazo Bonini

Fotos: Arquivo Pessoal

A agricultora Candida Joana Belinazo Bonini, 92 anos, é descrita como uma mãe, avó e bisavó muito carinhosa e atenciosa com todos. Chamada carinhosamente de "vovó" pelas netas, pela bisneta e por familiares e amigos, Candida era muito querida pelas pessoas que conviviam com ela. Mãe de Leda Maria Bonini Marzari, 69, e Zenaide Oliveira, 54, ela tinha três netas Marisa de Fatima, 44, Márcia Cristina, 37, e Mara Regina Bonini Marzari, 32, e tinhauma bisneta, Cecília Marzari Mario, 8.  

- Além de nos defender sempre, a vovó também dava conselhos, elogiava a gente e fazia de tudo para nos ver bem e felizes. Lembro que, quando éramos crianças, eu e as meninas íamos para a casa dela, no distrito de Santa Flora, em Santa Maria, e passávamos as férias inteiras de verão com ela. Era muito bacana. A vovó fazia almoço para nos esperar após as brincadeiras e era sempre muito acolhedora - recorda a neta Márcia.

A grande paixão da vida de Candida era a horta que ela cultivava com capricho. Além disso, o jardim dela era todo enfeitado por plantas e flores de todos os tipos. A casa da idosa era um ponto de encontro para receber amigos e familiares. A idosa, que fazia amizades com facilidade, costumava passar as tardes conversando com as amigas da igreja.

- Ela era muito querida por todos os vizinhos aqui de fora. A tia era muito independente e tinha uma personalidade bem forte. Dizia que, enquanto tivesse saúde, faria suas tarefas sozinha - conta a sobrinha Aneli Augusti Mozzaquatro.

A família diz que Candida realizou todos os seus sonhos, um deles, acompanhar o nascimento da bisneta.

A idosa foi casada por 42 anos com Virgílio Bonini e estava viúva há 28 anos. Durante o tempo em que estiveram juntos, os dois viveram em Santa Flora, onde trabalharam como agricultores e cultivavam hortaliças.

Nascida no distrito de Palma, Candida se mudou para o Coração do Rio Grande em 1999, depois do falecimento do marido. Desde a mudança, ela permaneceu vivendo no Bairro Patronato, nos fundos da casa dos netos.

Apaixonada por leitura, a idosa estava sempre atualizada das notícias por meio da leitura assídua de revistas e de jornais. Além disso, o rádio fazia parte da rotina dela, que estava sempre atenta a programas jornalísticos. Outra programação que ela nunca perdia era a das missas da Rede Vida e as novelas transmitidas no horário das 18h. Muito religiosa, Candida fazia parte do grupo Legião de Maria, da Paróquia Santo Antônio, e também trabalhava como missionária da Mãe Rainha no mesmo local.

A família acredita que Candida chegou perto do centenário em razão das taças de vinho que tomava com uma frequência muito saudável. Conforme a família, todos os dias, durante o almoço, ela se servia de uma taça. De origem italiana, ela também gesticulava muito com as mãos enquanto conversava.

- Ela era completamente lúcida e estava muito bem de saúde. A vovó nos deixou o ensinamento de sermos muito humildes e carinhosos, além de buscarmos a mesma vitalidade que ela sempre esbanjou - fala a neta Márcia.

O grande apreço pela família a marca registrada que a idosa deixa para todos com quem conviveu.

Candida morreu em casa, de causas naturais, em 13 de abril. Ela foi sepultada no dia seguinte, no Cemitério Ecumênico Municipal, em Santa Maria.

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17/04

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20/04

Valdemar Olinto Rossato, aos 91 anos, foi sepultado no Cemitério Santa Rita, em Santa Maria

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As informações sobre falecimentos podem ser enviadas para [email protected] ou pelo telefone (55) 3213-7122

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